A educação de Iguatu, vista pela propaganda feita pela Administração Municipal que se mostra divulgando investimentos, vive hoje uma situação preocupante, tendo como referência os índices do SPAECE.

Pelo referido índice o município só atingiu o nível satisfatório no 2º ano do ensino fundamental (SPAECE ALFA). Enquanto que o 5º e 9º ano obteve um dos piores índices do estado.

É verdade que o município tem tentado encontrar soluções para melhorar a situação, existe uma consultoria contratada e a Editora Imeph que prestam assessoria, além de programas como o PAIC (Programa de Alfabetização na Idade Certa - Programa do Gov. do Estado) todos acompanhando o trabalho do professor no dia a dia da escola com materiais didáticos diferenciados.

No entanto não falam a mesma língua, ou seja, há uma contradição das equipes que trabalham com metodologias diferenciadas e o professor fica sem saber a quem seguir dificultando assim o trabalho do educador e a qualidade das aulas. O que falta é uma eficiência da gestão para melhor aplicar esses recursos.

Para complicar ainda mais o problema, temos as salas superlotadas, escolas sem estrutura física e tecnológicas. Uma merenda de péssima qualidade, a falta de políticas sociais que acompanhem as famílias dos alunos fazendo com que eles percebam a necessidade de se tornarem parceiros da escola na educação dos filhos.

Os jovens estão desmotivados pela falta de perspectiva de vida, de oportunidades de trabalho após os estudos básicos, os índices de desemprego no município contribuem para desanimá-los num projeto futuro, e não conseguem enxergar no professor um exemplo a ser seguido pela pouca importância dada ao magistério.

Quando o município implantou em 2007 o PCC – Plano de Cargo e Carreira dos Profissionais da Educação, ocorreram várias perdas trabalhistas. A reforma incorporou o pó de giz e a atividade pedagógica ao seu salário base, congelou o anuênio (que acarreta hoje uma perda de 7%).

Além disso, reduziu a mudança de nível de 50% para 31% e hoje a mudança de nível só atinge 19%. Não respeitou o percentual de aumento do PCC e só contemplou os professores de nível médio que hoje são minoria no município.
Mas não para por ai: A maioria dos professores são prestadores de serviços, muitos deles estão lotados nas creches e não têm formação pedagógica adequada para alfabetizar, e os alunos chegam ao ensino fundamental com deficiência no processo ensino aprendizagem.

Com Murilo Braga a educação em Iguatu terá tratamento correto, pois é obrigação do município e é uma das atribuições do prefeito da cidade. Não é necessário muito, basta que o professor seja valorizado e que as escolas tenham condições para realizar seu trabalho corretamente. Não podemos aceitar que as nossas crianças cheguem ao ensino fundamental semi-alfabetizadas ou saiam dele sem uma preparação de qualidade.

A educação de Iguatu tem opção – É Murilo Braga 23! 

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