A grande maioria das crianças de Iguatu que estão na faixa de 11 a 15 anos de idade estuda, não trabalha e frequenta ambientes limpos. Mas existem casos onde os sonhos e boa parte das brincadeiras de infância foi quebrada.
Estamos falando Neirilande (15 anos) e Alice (14 anos). Estas duas garotas fazem parte de um grupo que precisa trabalhar para sobreviver e o trabalho delas acontece em um lugar onde falar é quase impossível, pois literalmente uma boca aberta será invadida por uma mosca.
Além das condições insalubres, da infância interrompida e dos estudos comprometidos ainda existe outro: os ganhos são insuficientes – paga-se muito pouco pelo material catado que pode ser vendido como reciclado. Estas crianças trabalham duro ao lado de suas famílias para poderem recolher o pão de cada dia.
Murilo sentiu na pele a vida no lixão de Iguatu. Além de ser um péssimo cartão postal para quem chega à cidade é um lugar carregado de dramas e problemas. Estas famílias vivem e convivem com todo tipo de dejetos, micróbios, bactérias correndo sério risco de morte.
Tudo que a sociedade de Iguatu usufruiu, usou, sobejou, descartou ou simplesmente não usa mais vai parar no lixão e é daquilo que ninguém quer mais que estas pessoas sobrevivem, disputando com urubus o pouco que ainda pode vir a valer, que para muitos de nada mais serve.
Para Murilo a visita ao lixão de Iguatu o faz relembrar todas as suas lutas à frente da Associação dos Atingidos por Violação de Direitos de Iguatu. Murilo emociona-se quando fala dos problemas enfrentados por estas pessoas. Murilo nos diz que “à frente dessa associação lutei incansavelmente. Sou militante ambiental e venho combatendo contra a depredação das nossas lagoas e do nosso lençol freático para proteger nossa natureza e mais ainda a nossa água”.
A Proposta de Murilo para acabar resgatar os sonhos
Mas a luta de Murilo não está relacionada apenas ao meio ambiente, mas à saúde das pessoas. “No campo do saneamento lutei e conseguimos evitar que toda a carga de dejetos acabasse indo na direção do distrito da Gameleira e da Lagoa Seca. Poucos sabem, mas é proibido por lei fazer lagoa de estabilização de dejetos em locais que deveriam ser protegidos”.
O lixo de Iguatu precisa estar em outro lugar. Não ali. Enquanto nada se define, tanto as belas garotas, Neirilande e Alice, como a população de Iguatu correm os mesmo riscos ao estarem próximas a dejetos e convivendo com esgoto a céu aberto.
A maior preocupação de Murilo é corrigir isso o mais rápido possível. Junto com a sua proposta para a saúde, a sua preocupação com o meio ambiente e o saneamento básico, Murilo acredita que, menos pessoas adoecerão e, quem não adoece é mais feliz e pode sonhar sem medo.
Sonhar sem medo. Esta foi a frase que Murilo nos passou para que você eleitor reflita. Precisamos ter o lixão, proteger o meio ambiente e proporcionar atendimento digno e rápido à saúde dos iguatuenses.
O que não podemos é deixar as pessoas convivendo nas ruas e no lixão com sujeira e insalubridade. Murilo deixa um recado para as duas garotas: “Alice e Neirilande, na minha gestão eu não vou permitir que nossas crianças tenham a sua infância interrompida e que seus sonhos sejam jogados ali, logo ao lado delas, enterrados que estão no lixão de Iguatu. Eu vou lutar para que vocês possam sonhar sem medo”.
Alice e Neirilande: Iguatu tem opção! É Murilo 23!
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